Rede Protetiva de Atibaia promove encontro com escolas estaduais para detectar e atender denúncias
17 de março de 2023 | 17h29

Rede Protetiva de Atibaia promove encontro com escolas estaduais para detectar e atender denúncias

Encontro discutiu sobre protocolos de segurança das escolas e identificação de violações de direitos como abusos e agressões físicas e/ou verbais

Na quarta-feira (15) aconteceu o Encontro das Escolas Estaduais com a Rede Protetiva de Atibaia, no Auditório da Secretaria de Educação, iniciativa que contou com a presença da secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de Atibaia, Magali Basile; vice-diretores de escolas estaduais; membros do CONVIVA-SP (Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar); conselheiras tutelares Juliana Castillo, Paula Vitale e Andreia Urquiza; técnicos do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS); representantes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), responsáveis pela apresentação da palestra; membros da Secretaria de Saúde, como psicólogas; além de Organizações da Sociedade Civil (OSCs).

Com temas voltados aos Coordenadores de Organização Escolar (COE), aos Professores Orientadores de Convivência (POC) e à Rede Protetiva de Atibaia, o evento enfatizou os protocolos de segurança das escolas, bem como a identificação de violação de direitos como agressões e abusos.

Com o objetivo de ampliar a parceria entre as Escolas Estaduais, UBS e CRAS, o encontro também orientou a capacitação dos gestores escolares para a utilização de equipamentos de saúde, que estão disponíveis à população do município, além de intensificar a comunicação e promover alinhamentos com todos os parceiros, exibindo os protocolos a serem seguidos em casos de detecção ou suspeita de violação de direitos contra os estudantes e seguindo recomendações de como atender determinadas denúncias.

A abordagem do evento teve enfoque na importância da reação imediata dos funcionários/professores ao identificarem um aluno com problemas. De acordo com a Rede Protetiva de Atibaia, um estudante que chega ao ambiente escolar com marcas de agressões ou problemas de saúde permanentes não deve ser interrogado, mas sim acompanhado. É vital que alguém da escola, seja funcionário, professor, coordenador ou diretor, crie laços com esses alunos, com a finalidade de colher uma denúncia de forma amena e discreta.

Vale ressaltar que as agressões podem ser diagnosticadas como de forma física e/ou verbal, com perceptível mudanças no comportamento do aluno em sala de aula e em todo o ambiente escolar. As agressões/ameaças podem partir de aluno para aluno, funcionário para aluno e, até mesmo, de professor para aluno e de aluno para professor. Também é necessária a observação assídua de marcas de automutilação em jovens que podem estar passando por processos depressivos ou de ansiedade.

A psicóloga Alba Helena Ramos d’Avila, promoveu uma apresentação final sobre “O SUS nos casos de violência”, informando ao público presente os tipos de violências e os possíveis causadores dessas ações, no cotidiano e em ambientes em que as agressões passam despercebidas.

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